Abalos Sísmicos


ABALOS SÍSMICOS

Abalos sísmicos correspondem a terremotos ou tremores de terra, é um fenômeno natural que faz com que a superfície terrestre trema. Para sua ocorrência são necessários vários fatores determinantes.  Os agentes que provocam terremotos se desenvolvem no interior da Terra, podem ser a partir de movimentos de placas tectônicas ou tectonismo e por atividade vulcânica ou vulcanismo, ambos acumulam uma grande quantidade de energia que para ser liberada é expelida pelas fendas das rochas e aberturas de vulcões, essa liberação é o terremoto propriamente dito. Os terremotos de grande magnitude e intensidade ocorrem principalmente em locais onde há o encontro de diferentes placas tectônicas em áreas de zonas de convergência. Os abalos são causados pelo choque de placas rochosas situadas a profundidades que vão desde 50 até 900 km abaixo do solo. Outros fatores considerados são deslocamentos de gases como o metano e as atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

A maioria dos abalos sísmicos é de origem natural da Terra, são chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo colidir, afastar-se ou deslizar-se uma pela outra. A energia então é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.
Os sismos induzidos são basicamente resultado da ação do homem.  Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; entretanto a intensidade apresentada é bastante inferior a dos terremotos tectônicos.

Entre as consequências de um abalo sísmico citamos:

• Vibração do solo com intensidades variada,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

Anualmente ocorre uma grande incidência de abalos sísmicos ao longo da crosta terrestre e seu interior que oscilam em relação à intensidade. Não é possível prever a ocorrência de terremotos em nenhum lugar do planeta, no entanto, áreas próximas ao encontro de placas tectônicas como, por exemplo, a placa Sul-americana com a placa de Nazca, no extremo oriente em regiões com proximidade com o Japão, lugar onde se encontra diversas placas de tamanhos menores, são propícias à ocorrência de tal fenômeno. Os terremotos podem ser medidos, para realizar a medida da intensidade dos tremores foi criada uma escala, seu mentor foi o sismólogo Charles Francis Richter, de origem norte-americana. Ele elaborou uma escala que varia de 0 a 9 graus que corresponde ao volume de energia liberada no tremor, desse modo, foi padronizada internacionalmente a medida para avaliar os terremotos através da escala Richter, em homenagem ao criador. Acontece, a cada ano no mundo, pelo menos 300 mil terremotos ou abalos sísmicos que variam entre 2 e 2,9 graus na escala Richter. Os abalos com intensidade superior a 5,0 graus na escala Richter ocorrem em períodos intercalados, entre cinco e dez anos. Apesar da existência da escala Richter, que tem seu uso bastante difundido, há também outro método para medir que é denominado de escala de Mercalli-Sieberg, nesse processo o que é avaliado não é a quantidade de energia liberada no fenômeno e sim os níveis de estragos e prejuízos, nessa escala existem doze categorias. Diante do medo de sofrer uma imensa destruição provocada por terremotos, cidades com alta possibilidade de incidência desse fenômeno adotam medidas preventivas, como é o caso de São Francisco (Estados Unidos) e Tóquio (Japão) que realizam construções com recursos que se adaptam às condições impostas pelos tremores. Uma das alternativas encontradas é a implantação de uma espécie de amortecedores na base de um edifício ou grande construção.

TERREMOTO
O terremoto é um dos fenômenos da natureza que mais causa preocupações no homem, pois suas consequências podem ser extremamente profundas, tanto para as sociedades e suas construções como para a própria Terra, como o tremor do solo, alteração no movimento de rotação da Terra, tsunamis, surgimento de falhas, deslizamentos de terra, além da destruição das construções feitas pelas sociedades. O terremoto de maior intensidade já registrado ocorreu em 1960, no Chile, e o segundo aconteceu na Indonésia em 2004, atingiram respectivamente 9,5 e 9,3 graus na escala Richter

TSUNAMI
Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar. Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha, que faz deslizar de forma vertical a massa de água. Grande parte dos Tsunamis ocorre no Oceano Pacífico, no entanto, nada impede que aconteça em qualquer lugar e hora. Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico. Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição, além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.

VÍDEO AULA

VÍDEO AULA - TERREMOTO
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