Relevo



relevo é a parte superficial da litosfera (camada sólida da Terra). É onde as transformações geológicas se expressam mais nitidamente, sendo também o local de habitação do ser humano e da maior parte dos animais terrestres. Em síntese, podemos definir o relevo como o conjunto de formas físicas que compõem a superfície da terra.



A ciência que estuda as composições e variações nas formas de relevo é a Geomorfologia, que é um ramo do conhecimento que possui uma interface com duas ciências: a Geografia e a Geologia.

TIPOS DE RELEVO
Para melhor estudar e compreender as suas dinâmicas de formação e transformação, dividiu-se o relevo em alguns tipos principais, com base em suas fisionomias externas, são eles: montanhas, planaltos, planícies e depressões.

Montanhas: são formas de relevo que apresentam elevações e altitudes superiores em comparação com regiões imediatamente vizinhas. Alguns autores afirmam que uma elevação no relevo só pode ser considerada como formação montanhosa se possuir mais de 300 metros de altitude em relação ao relevo que se encontrar ao redor.
Esse tipo de relevo geralmente é caracterizado por ser geologicamente recente, possuindo essa forma mais acidentada por ter sofrido por menos tempo a ação dos agentes modeladores da superfície terrestre.Quando grupos de montanhas ou serras localizam-se paralelamente uns aos outros, formando uma espécie de “parede” em grandes extensões, há o que se chama de cordilheira, como a Cordilheira dos Andes (América do Sul) e a Cordilheira do Himalaia (Ásia).

Planaltos: algumas vezes chamados de platôs, os planaltos são elevações de relevo que possuem uma extensão um pouco ampla e a parte mais alta relativamente plana. Apresentam, em geral, altitudes medianas, sendo menores que as montanhas e maiores que as planícies.
Imagem do Planalto do Tibete, também chamado de “teto do mundo” em razão de suas elevadas altitudes. Eles são classificados conforme a composição predominante de suas rochas, dividindo-se em planaltos cristalinos (formados por rochas ígneas intrusivas e metamórficas), planaltos sedimentares (formados por rochas sedimentares) e planaltos basálticos (formado por rochas ígneas extrusivas).


Planícies: são áreas mais ou menos planas e que possuem uma altitude menor em relação às montanhas e aos planaltos. Caracterizam-se pela grande quantidade de sedimentos acumulados em sua superfície, geralmente trazidos pela água das chuvas, dos rios ou, no caso das planícies litorâneas, pela água dos oceanos e dos mares.

Depressão: são áreas que apresentam altitudes inferiores em relação ao relevo circundante (depressão relativa) ou em relação ao nível do mar (depressão absoluta). Em geral, costuma abranger regiões geologicamente antigas e que, portanto, sofreram bastante com ações de erosão e sedimentação das rochas e dos solos, o que se revela em sua superfície geralmente ondulada.

OUTROS TIPOS DE RELEVO
Entretanto, há outras formas de relevo que se distinguem por suas peculiaridades, sendo as mais comuns: cordilheiras (conjuntos de serras), morros (pequena elevação de terra), serras (conjunto de montanhas), chapadas (terreno plano no alto da serra), vales (grande depressão), dentre outros.

A classificação mais utilizada para o relevo do Brasil é a metodologia estabelecida pelo geógrafo brasileiro Jurandyr Ross, em 1989. Segundo ele, o relevo brasileiro é dividido em planaltos, planícies e depressões. Note que o Brasil está localizado numa grande placa tectônica, o que impede o choque com outras placas, evitando, dessa forma, a existência de fenômenos naturais tal qual os terremotos e os maremotos. No geral, o relevo brasileiro é marcado por baixas altitudes, uma vez que o pico mais alto do país, está situado no estado do Amazonas, na Serra do Imeri, com 2994 metros de altitude.

VÍDEO AULA - TIPOS DE RELEVO


VÍDEO AULA - RELEVO BRASLEIRO




VÍDEO AULA - RESUMO SOBRE RELEVO

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